Do amor...
Que é feito dele?
O fumo encobriu-o,
E o tempo apagou-o.
Devolve-me os sonhos,
Perde-te nos meus pesadelos,
Não és mais do que fui para ti,
Não agora, não nunca mais.
Rebola na tua própria frieza,
Arrasta a tua mágoa para fora de mim,
Não quero mais,
Não agora, não nunca mais.
"Vê que o tempo não parou,
Vê o rasto que deixou,
Vê o sangue que ficou."
Pára.
É passado, foi futuro mas nunca presente.
Deixa que passe.
Desiste.
Devolve-me os sonhos que me retiraste,
Deixa-me traçar um caminho para longe de ti
Porque não vale a pena esperar por algo que nunca acontecerá.
Deste-me pedaços de afecto,
Que eu achei que pudessem ser verdadeiros.
Afinal a culpa não foi só minha...
Tudo aquilo que disseste...
Para quê?
Só fizeste com que me magoasse mais.
Agora estou por minha conta...
(Inútil, estúpida e sem sentido
Eu não quero mais,
Não agora, não nunca mais.
(E a vida segue, e o rastro perde-se...)
Sem comentários:
Enviar um comentário