Acerca de mim
sábado, 27 de dezembro de 2008
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!
It was almost tangible for you to feel..
Too present for you, yet you remain to ignore.
Were you less of what I wanted you to be?
Or am I too much for you to have?
Sorrow, is still here to stay...
When will it ever die?
When will it ever surrender to it's own grave?...
Merry Christmas
But hey, don't think that the Earth has turn it's back on you. Mate, it's not yet the end of the world. At least for this season you become happy and gay. Yes, you may be having dozens of dilemmas, but my mate, this is not yet the end of all. There's always reason to celebrate life and enjoy Christmas. How, here it goes:
http://melford12a.blogspot.com/2006/12/survivor-challenge-how-to-succeed-sad.html
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Até quando?
Acreditei que podia ver nos teus olhos o quanto me querias...
Pensei que vivias só para mim, que nada mais desejavas que o meu ser..., o meu EU...
Sim!
Olhei nos teus olhos e vi amor...
Fingido, pintado de finas cores de sedução, pronto a dar-se a outras mulheres...
Mas...
Só para mim?...
NÃO!
O teu olhar!
Tão frio, tão indiferente com a minha presença...
Ajudou-me a perceber porque os meus olhos já não brilham como o meu sorriso...
Posso parecer fria, escorregadia, distante...mas sou sempre a mesma.
Esgotei as minhas forças a criar o muro...e agora faltam-me as forças para derrubá-lo, sozinha.
És um livro que adorava...livro que nunca me cansava de ler, apesar de faltar-lhe a parte mais importante, que era o final.
E até há alguns dias ainda o folheava, sofregamente...
Passo por lugares e lembro-me de ti, vejo coisas que me fazem falar de ti...e só agora é que me apercebi de que não posso mais folhear este livro, que és tu...tenho que o fechar! Não vou esquecer o conteúdo, mas sei que não posso esperar mais por um final feliz...
Nunca mais
Do amor...
Que é feito dele?
O fumo encobriu-o,
E o tempo apagou-o.
Devolve-me os sonhos,
Perde-te nos meus pesadelos,
Não és mais do que fui para ti,
Não agora, não nunca mais.
Rebola na tua própria frieza,
Arrasta a tua mágoa para fora de mim,
Não quero mais,
Não agora, não nunca mais.
"Vê que o tempo não parou,
Vê o rasto que deixou,
Vê o sangue que ficou."
Pára.
É passado, foi futuro mas nunca presente.
Deixa que passe.
Desiste.
Devolve-me os sonhos que me retiraste,
Deixa-me traçar um caminho para longe de ti
Porque não vale a pena esperar por algo que nunca acontecerá.
Deste-me pedaços de afecto,
Que eu achei que pudessem ser verdadeiros.
Afinal a culpa não foi só minha...
Tudo aquilo que disseste...
Para quê?
Só fizeste com que me magoasse mais.
Agora estou por minha conta...
(Inútil, estúpida e sem sentido
Eu não quero mais,
Não agora, não nunca mais.
(E a vida segue, e o rastro perde-se...)
ACABOU
E o mundo acabou.
Inexplicavelmente, ou sem uma explicação que possa ser dita e entendida.
O mundo acabou, como num instante em que se fechassem os olhos e não se visse sequer o que se vê com os olhos fechados.
(...).
O mundo acabou e nem o tempo prosseguiu.
Os minutos não passavam porque não existiam, como não existiam os momentos ou os olhares.
O infinito era o infinito de não ser nem infinito, nem nada.
A morte não existia no meio de todas as coisas mortas.
Não existiam os cadáveres.
Tinha morrido a memória da morte.
(...).
O mundo acabou.
E não ficou nada.
Nem as certezas.
Nem as sombras.
Nem as cinzas.
Nem os gestos.
Nem as palavras.
Nem o amor.
Nem o lume.
Nem o céu.
Nem os caminhos.
Nem o passado.
Nem as ideias.
Nem o fumo.
O mundo acabou.
E não ficou nada.
Nenhum sorriso.
Nenhum pensamento.
Nenhuma esperança.
Nenhum consolo.
Nenhum olhar.
(José Luís Peixoto- NENHUM OLHAR)
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Às vezes
Às vezes um sorriso era o suficiente...
Às vezes um sorriso era só o começo.
Às vezes numa sala cheia de gente sinto-me só...
Às vezes uma sala vazia tinha gente a mais.
Às vezes qualquer coisa era melhor que nada...
Às vezes um "...Ainda estou aqui!" resolvia tudo.
Às vezes um pouco de ti, fazia-me esquecer que eu sou eu...
Às vezes uma presença silenciosa fazia magia.
Às vezes sou difícil...
Às vezes tu também és.
Às vezes a culpa foi minha...
Às vezes a culpa foi tua...
Às vezes a culpa não foi de ninguém, foi porque tinha que ser assim...
Às vezes digo coisas desnecessárias...
Às vezes dizes coisas que magoam.
Às vezes não consigo pensar, só quero carinho...
Às vezes não quero mimos, só quero que passe.
Às vezes quero chorar e gritar...
Às vezes preciso de silêncio numa sala cheia de nada.
Às vezes quero construir, planear...
Às vezes não tenho forças para continuar.