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domingo, 30 de março de 2008

Renascida


Uma nova vaga de sentimentos me invadiu o espírito, como que me arrancou do pesadelo, banhou-me de esperança, salpicou-me de felicidade, lavou-me as lágrimas outrora choradas.

Mergulho num desconhecido e aprazível sonho e não quero de forma alguma emergir.

Um turbilhão de emoções me envolve docemente, absorvo sofregamente qualquer gota de carinho.

Naufraguei, embora com algum receio, e deixei-me levar com muita calma, descobrindo todo um oceano diferente do que conhecia.

Inundada de felicidade e com vontade quebrar o silêncio e gritar bem alto que conquistei aquilo pelo qual ansiei e esperei durante tanto tempo...

Sinto-te...
Envolves-me nos teus braços, curas-me o coração, dos humores que o cometeram e fragilizaram, com beijos aveludados e muito, muito amor

Respiro-te...
És o oxigénio do meu viver, do meu amar

Vejo-te...
Iluminada e livre de lágrimas.

Acaricias-me...
E à minha alma, com compreensão

Entendes-me...
Sinto que contigo posso contar.

Tocas-me...
O corpo com um divino raio de suavidade.

Sou mar
Envolvo-te no meu manto de ondas e levo-te a descobrires-me.

Espero que naufragues e em mim te afundes.

Afastados de qualquer palavra ou tempo...

Aqui eu e tu temos uma eternidade de momentos únicos e preciosos

Estou feliz por ESTARES comigo...

segunda-feira, 17 de março de 2008

???


Adoro a vida,
Adoro sentir,

Adoro sentir-me viva.

Falar, conhecer coisas e pessoas, experimentar tudo...


Acabou!!!

Só me apetece chorar,

Chorar até não ter mais lágrimas...


Sinto-me carente, sinto falta de me sentir amada..

Mesmo pensando que o sou, falta-me as forças para erguer a cabeça, pois não o sinto.

Pensar que quem amo me ama, já não basta, quero senti-lo...


Sinto-me nas nuvens naqueles fortes momentos, escassos, porém... mas depois...

Depois um vazio de emoções que quero transmitir e receber.

Basta!!!

Prefiro arrepender-me do que disse , do que me arrepender de nunca o ter dito...

Preciso deitar cá para fora o que sinto,

Preciso saber e principalmente sentir o Amor...


Quero sentir-te, de dentro

Quero ler-te, por dentro

Quero saber-te


Serei egoísta? Talvez...


Mas agora só me apetece chorar, gritar, eu sei lá...

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Dúvida


Peço desculpa pelo meu humor, mas não consigo desfazer-me destes pensamentos.

Luto contra a desconfiança,
Tento manter o semblante leve, eis quando os fantasmas me assolam a mente...
Quero acreditar que não tenho razões para me sentir assim, mas saber que outrém ouve as palavras que gostaria de ouvir e há muito não oiço...

Só me apetece fugir,
Fugir de tudo e de todos...
mas seria concerteza apanhada por mim, numa luta que teria de enfrentar, mais cedo ou mais tarde.

E enfrentar o quê? Nem sei contra o que luto...
Lembranças desagradáveis, um ódio que me consome por quem nem conheço, e que no entanto conseguiu o que queria para mim.

Não

Não é inveja,
É pois uma mágoa de não poder exprimir o que sinto a quem mais quero, e saber que outra pessoa ouve pequeninos poemas pelos quais anseio.

Estarei tão errada em sentir o que sinto?

Pode até ser, mas sinto-o e é bem forte, consome-me o pensamento, tira-me a concentração...
Sempre que tento ocupar a mente com qualquer coisa que seja, logo um gelo me percorre a espinha, revivo a dor vezes sem conta.

Como se de um pesadelo se tratasse...
Daqueles em que fugimos, mas quem nos pressegue não se afasta, gritamos, mas mão emitimos um único som...

Sinto-me prisioneira dos meus sentimentos, do ciúme que me foi desperto comtanta garra e de mim se apoderou sem licença pedir, da dúvida de ser amada pelo que sou e não apenas pelo tempo que nos une...

Deverei ter medo de um fantasma do passado?
Poderá atormentar-me mais ainda?

Hoje não me sinto com vontade de escrever,
Apenas vomitar sentimentos feitos em palavras, mesmo sem nexo...

Hoje estou cinzenta!!!

Ciúme


O ciúme visto por TEX
O sentimento de posse, insegurança, ou somente a noção da realidade? Insuficiência afectiva ou amor levado ao extremo? Ou apenas uma emoção complexa e universal, que visa garantir a necessidade de estabelecer relações seguras e de exclusividade?
A origem etimológica da palavra ciúme, vem do latim “zelumen” e do grego “zelos” , e esta espécie de temor, que se relaciona com o desejo de conservarmos a posse de algum bem, muitas das vezes não provém tanto das razões que levam a julgar que podemos perdê-lo, mas de ser zeloso do que é seu.
Ora como devemos empenhar-nos mais em conservar os bens que são grandes do que os que são menores, em algumas ocasiões este sentimento pode ser justo e honesto.
As relações afectivas que desenvolvemos pela vida fora são frequentemente, minadas por sentimentos de insegurança, ameaça de perda ou substituição. Quando há um investimento afectivo e emocional na relação, uma entrega, é natural que a ameaça de perda do outro dê origem a esta emoção - ciúme. No entanto é importante que a satisfação das nossas necessidades e aspirações não se encontre dependente da relação exclusiva com o objecto da nossa afeição.
Penso que só podemos estabelecer relações saudáveis quando conseguimos garantir o nosso próprio sustento emocional.
E não ter ciúmes? Nunca duvidar, nunca pôr a hipótese de abandono ou substituição? Acreditar na incondicionalidade, na devoção, encontrar sempre a razão que tudo justifica?
Não ter o mais leve sinal de insegurança perante o objecto amado poderá significar que não só não se ama como se está nas tintas, ou que se é tão narcisista que não se consegue imaginar o outro sem nós.
Para Freud, a ausência de ciúme corresponde a um recalcamento. Isto porque a ausência de uma resposta emocional, face à ameaça da perda do parceiro, é um sinal mais patológico do que o próprio ciúme, visto ser menos ajustado à realidade.
O ciúme, pode funcionar como uma espécie de chamada de atenção sobre o interesse na manutenção da relação. Pode até ser um tempero para essa mesma relação. Mas também pode miná-la, quando levado ao extremo.
O ciúme exacerbado, acontece quando o indivíduo sente uma necessidade doentia de assegurar o amor do outro, estruturando a sua vida em função de suspeitas infundadas e deixando assim de ter um compromisso com a realidade. Por não conseguir controlar o outro, procede de um modo hostil, recorrendo à perseguição implacável e muitas vezes à agressão.
A baixa auto-estima, favorece este tipo de ciúme violento. É sempre mais fácil achar que são os outros que não gostam de nós do que admitir que somos nós que não gostamos de nós próprios.
E será que o que provoca ciúme num homem é diferente do que provoca esta emoção numa mulher?
O homem, será porventura mais sensível no que diz respeito à posse física do corpo da sua parceira. Um homem dificilmente perdoa a uma mulher a consumação da sua infidelidade.
Quanto às mulheres, são talvez mais sensíveis à intimidade psicológica do envolvimento emocional. Basta que o seu parceiro se envolva afectivamente com outra mulher, dedicando-lhe atenção, para que daí sobrevenha sofrimento." Tex

Eu penso...

Em dose certa, o ciúme tempera, dá mais sabor à
relação...
Mas, levado ao exagero, é o pior veneno do amor...

Cão de guarda, ameaçador, a rosnar, furioso...
Eis afinal, meu amor, este ciúme que carrego...

Do amor e da desconfiança, nasceu o ciúme, essa criança tão difícil de educar...

Perigoso, omnipotente, verdadeiro ditador...

O ciúme é um cego, doente, ou um doente, cego de amor?

Eis como o ciúme defino:

Mal que faz mal sem alarde corte de alma, muito fino, que não se vê...
Mas como arde!


O ciúme, desajustado, por louco amor concebido, era uma amante, (coitado)
a padecer...

De marido


quinta-feira, 13 de março de 2008

Sinto-me Assim


Sinto-me assim...
Com as mãos cheias de nada do todo que és...

Sinto o meu coração apertado...

Perco-me por entre sentimentos e pensamentos que teimam em confundir o meu ser até à exaustão

Sinto-me assim...
Pequena e insignificante
As lágrimas escorrem sem que consiga detê-las
Desejo-te na querença egoísta da alma em atingir o ansiado equilíbrio

Luto por ter força e seguir em frente, mas...

Não consigo concentrar-me

O pensamento está longe

Vagueio no limbo da incerteza constante dos dias
Não me apetece fazer nada

Apetece-me baixar os braços e desistir.
Desistir de tudo
Do meu coração cansado e desfeito
Da incerteza
Da dúvida
De Ti

quarta-feira, 12 de março de 2008

DÓI


Luto por ti porque vales a pena, mas preciso entender os enigmas que te compõem.

Não me confundas e não me faças pensar coisas feias.

Quero ser levada pelo instinto e sentir as sensações que já me ofereceste.

Mas...

Preciso que não me baralhes!

Se soubesses...

O quão difícil é agir com confiança quando tudo o que acontece me fragiliza.

Se soubesses o receio que tenho de te perder por tão pouco...

Sei que temos diferentes formas de ver a vida, mas penso que é sempre preciso haver respeito pelo que o outro pensa e sente (aprendi isso da pior forma, mas... aprendi).

Se soubesses...

Olha-me como fizeste há alguns anos...

Toca-me bem no fundo com as tuas palavras doces e fortes...

Não voltes a agir assim...

Doeu...

Se soubesses...